sexta-feira, 26 de novembro de 2010

metáfora de boteco


Meu copo ainda transborda. 
E por mais que eu beba, beba, beba e o copo continue sempre cheio, minha sede não é saciada. 
O líquido que ali está já não tem mais a mesma cor, nem o mesmo cheiro, nem o mesmo gosto. 
Mas ele está ali. Ele está. 
Só não mata mais a minha sede.

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