quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

eu, eu mesma e a eterna dúvida sobre a existência do destino

Então um dia, eu descobri que eu era caubói lutador, herói vencedor e jogador campeão. Eu descobri que eu podia tudo que coubesse dentro da minha imaginação. Eu descobri que eu tinha força, que tinha asas, que eu tinha poderes.

Eu tinha o poder de traçar o meu caminho, de vencer minhas batalhas, de mudar o meu destino. Tinha o dom de colorir meus momentos preto & branco, tinha a malemolência necessária pra sambar diante do blues da minha vida. Eu podia costurar meus próprios trajes coloridos, maquiar minhas cicatrizes e sair por aí cantarolando minhas cantigas de alegrar.

Eu era dona de mim mesma. Senhora da minha vida. Mestra suprema do meu destino.



Ou não.

3 comentários:

. disse...

Difícil essa coisa de destino. Também me vejo às vezes meio presa entre a alegria de saber (porque às vezes o sei com toda a certeza) que tudo só depende de mim e aquelas horas em que parece que nem precisamos nos preocupar, porque já que algo fora de nosso controle vai acontecer mesmo...
O que tenho descoberto é uma curtição massa desse "destino", seja ele qual for. Tem sim um lado bom em não ter controle e ser desiludida. Ruim é achar que tem controle onde não tem. Construir castelos de areia (uau, poético!).
Chamo de meu estado superior de foda-se (, ou nirvana).

Anônimo disse...

legal esse post! me lembra a música da cat power: the greatest

http://www.youtube.com/watch?v=SDsxkQk6DWw

foi minha baladinha de vida durante os anos de 2008 e 2009. às vezes ainda continua sendo.

Adorei o blog! ;)

Anônimo disse...

talvez eu tenha interpretado de uma outra maneira. agora que eu ouvi a música achei que ela é um tanto triste. talvez ela represente mais a última frase: "ou não."