sexta-feira, 31 de maio de 2013

Re-vida

Quase três meses parecem uma vida. Primeiro uma morte, depois uma vida. Uma re-vida, uma vida reinventada sem você. E preenchendo meus dias, vivo. Coloco aquele sorriso no rosto e vou. E rio, às vezes. Ás vezes lago, mergulhada em lágrimas, mas isso cada vez mais raro. E não paro. E hoje que parei, chorei. Porque os sorrisos são forçados, uma tentativa de fazer brotar a felicidade - e não o contrário. Porque as ocupações são efêmeras, perto da sensação de eternidade do amor que sinto. Porque a solidão assola a alma, mesmo que cercada de pessoas queridas. Porque os dias parecem em vão sem você para colorí-los. Porque a esperança não existe, mesmo que eu quisesse muito tentar cultivá-la. Hoje parei; e chorei. Porque ainda te amo.

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