terça-feira, 8 de março de 2011

Libertando-me a mim

Ah, a liberdade de ser o que se quer ser, 
viver o que se quer viver, 
fazer o que se quer fazer.
Ah, a liberdade de cantar o que querem calar, 
despir o que querem vestir.
Ah, a liberdade de chorar diante do que era pra rir, 
de partir quando era esperado ficar.
Ah, a liberdade de escrever o que se sente, 
com rima, 
sem rima, 
sem métrica, 
sem pontos 
sem acentos 
semespaçossemlogicasemnadamascomsentimento.

Um viva à liberdade ilusória de todos os dias de nossas vidas.
Muitos vivas às liberdades reais pelas quais lutamos e as quais conquistamos a cada instante.





(E um viva ao coração que é livre pra bater, pra amar, pra ser piegas pra caramba, pra ser feliz sem ter vergonha... [Ai, porcaria de coração!])