sexta-feira, 12 de março de 2010

Conversando e aprendendo

Eu gosto de conversar. Converso pelos cotovelos, pelas orelhas, pelos joelhos... Converso com os colegas de trabalho, com qualquer um que esteja sentado ao meu lado na faculdade, com o cara da padaria que me dá meu biscoito de queijo frito, com o dono do restaurante onde eu almoço, com o caixa do supermercado, com a senhorinha fofa que vende paçoca no sinal em frente ao trabalho... Ixi, eu converso até com a morena bonita que eu vejo no espelho do meu quarto todo dia.

Outro dia, conversando com a senhorinha da paçoca, ela me disse que tinha levado um tombo e, por isso, ficou um tempão sumida do sinal - e eu doida atrás dela pra pagar o 1 real que estava devendo. Eu tenho uma dozinha dela, tão velhinha e trabalhando na rua, ganhando tão pouquinho todo dia. E ela é toda fofa, eu queria trazer ela pra casa e cuidar dela.

Um dia mais atrás, lá pra dezembro, conversando com o senhor do caixa do supermercado, ele me disse que tava rolando uma super onda de cartões roubados sendo utilizados lá e que por isso ele estava pedindo meu RG. Eu falei que não tinha problema nenhum e ele me agradeceu. Diante da minha resposta amigável, "que isso, não tem problema nenhum", ele me disse que o povo não andava assim tão amigável por ter de mostrar o RG, tinha gente que estava sendo grossa mesmo. Já encontrei esse senhor várias outras vezes e ele é sempre muito simpático, fala "oi", agradece, deseja uma boa noite/tarde. Coisa rara de se ver.

Conversando com o rapaz da loja de conveniência do posto de gasolina, ele me explicou tudo sobre a Coca retornável. Conversando com o frentista desse mesmo posto, ele me explicou que eles não estavam mais aceitando cartões de uma certa bandeira porque, segundo ele, esses estavam sendo cancelados do nada, muitos deles eram roubados (que onda de cartões roubados!), só estavam dando prejuízo pro posto. Conversando com o frentista de outro posto, ele me explicou um monte sobre o sistema de arrefecimento do carro e da importância de usar um produto lá pra limpar esse sistema, porque a água do meu carro tava vermelho-terra-brasiliense. Os frentistas costumam ser cordiais e prestativos.

Tem um cara que cuida dos carros lá na faculdade que me disse que a filha dele número alguma coisa (estilo Silvio Santos) tem o meu nome.

Saindo de uma palestra na UnB, fui falar com uma bebê andante linda que estava andando pra lá e pra cá dentro do auditório onde estava tendo a palestra: 
- Você é bonitinha demais, bebê! Eu posso levar você pra casa?
- Não! - respondeu a pequena e esperta H. de 1 aninho.

Eu gosto de conversar e converso toda hora, em todo lugar, com todo mundo.
E sempre levo um poquinho de cada conversa comigo.

2 comentários:

. disse...

Ai, linda!
Vontade de estar no seu caminho pra você puxar um papo comigo!
=)

Um dia eu estava no consultório da ginecologista e a moça que saiu da consulta antes de mim me contou tudo sobre o ex-namorado que batia nela. o.O

Unknown disse...

Me fez pensar que eu falava mais... que aprendia mais... que ria mais disso... até relaxava mais... e que a vida me tornou muda em vários momentos que eu não deveria ser. Mas, ainda bem que somos mutáveis!!